✅ Última atualização em 11/07/2023
Tecnologias de eras diferentes ainda devem ser compreendidas para que novos processos possam ser adaptados e adequados conforme o surgimento de novos equipamentos. Entenda o que são e qual a diferença entre o sinal de vídeo analógico e o sinal de vídeo digital.
Vivemos num mundo quase 100% digital.
A todo momento nos conectamos a televisores e celulares inteligentes, tablets, entre outros dispositivos através de dados via satélite, cabos de fibra óptica, bluetooth, entre outros.
Mas é importante saber de onde vêm os sinais digitais de que tanto ouvimos falar, as altas resoluções e imagens de alta qualidade quase idênticas ao olho humano.
O que vemos hoje é o fruto do trabalho de engenheiros, físicos, pesquisadores e responsáveis da área de telecomunicações e infraestrutura de dados que vêm desenvolvendo constantemente técnicas para melhoria da transmissão do sinal analógico para sinal de vídeo digital.
Algumas regiões mais remotas do Brasil ainda utilizam sinais analógicos como forma de transmissão de dados. No entanto, estima-se que este sinal seja desligado por completo e substituído pelo sinal de vídeo digital nos próximos anos.
Para entender melhor o sinal analógico, tomamos por base a voz humana. Quando falamos ao telefone, variamos o VOLUME e o TOM de voz durante um certo ESPAÇO DE TEMPO, fazendo com que ocorram oscilações muito mais vulneráveis a ruídos durante a chamada. Ou seja, é um sinal contínuo, mas que varia conforme o tempo.
É o caso das fitas de vídeo VHS que gravavam no formato analógico e muito utilizadas em câmeras de vídeo nas décadas de 80 e 90.
Qualquer novidade no mundo analógico dentro de produtoras, estúdios de TV, agências de publicidade ou empresas que utilizassem uma infraestrutura analógica, deveriam passar por grandes investimentos e reestruturações em quase todos os equipamentos de produção audiovisual.
O sinal analógico varia continuamente em frequência e amplitude. Durante a transmissão, ele pode assumir valores aleatórios. Já, o sinal digital assume valores entre 0 e 1, ou seja, como se fosse um interruptor Liga e Desliga de uma lâmpada fazendo com que a transmissão seja mais estável e objetiva.
Por outro lado, o sinal digital tem como vantagens:
- menor chance de enfraquecimento durante a transmissão;
- maior qualidade de transmissão com baixo ruído/interferência de imagem e com maior velocidade;
- possibilita melhor resolução de imagem nas telas atuais;
- integração com diversas aplicações multimídias;
- suporta maior quantidade de informação durante a transmissão.
O uso de amplificadores de sinal durante uma transmissão digital (pouco necessário nos dias de hoje) é muito mais confiável do que durante a transmissão analógica pois, mesmo em longas distâncias, eles reconhecem que estão trafegando através de uma rede digital e evitam ruídos na imagem.
Por conta de uma maior resistência ao som e consequentemente uma significativa redução nas distorções, a confiabilidade dos sinais digitais é maior em relação aos sinais analógicos.
Podemos dizer que o mercado de câmeras de vídeo, ilhas de edição, monitores de referência, entre outros componentes que ajudam produtores e realizadores de conteúdo audiovisual a concretizarem seus projetos vem avançando rapidamente.
O sinal de vídeo digital chegou com força para ficar!
Fazer vídeo, cinema e grandes produções não é mais para poucos como era há alguns anos.
E para nós, produtores de vídeo, freelancers, profissionais das áreas de criação e artística com pequena estrutura de produção, que num passado não tão distante ficávamos olhando as grandes produtoras comandando todos os projetos audiovisuais e sonhando que um dia faríamos o mesmo com bem menos, já podemos comemorar.
Conclusão
Com o advento do mundo digital, podemos implementar nosso próprio fluxo de trabalho de acordo com necessidades específicas, ter baixos custos e entregar muito mais com qualidade e num menor espaço de tempo.
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