✅ Última atualização em 12/08/2024
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Toggle7 Práticas Que Mudarão a Forma Como Você Faz Vídeos Para o YouTube
Conheça 7 práticas que mudarão a forma como você faz vídeos para o YouTube de forma criativa e com uma narrativa inspiradora.
Que o YouTube é a maior plataforma de compartilhamento de vídeos do mundo, todo mundo já sabe, certo?
E que existem bilhões (sim, bilhões, com B) de usuários mensais assistindo também bilhões de horas de vídeos gerando bilhões de visualizações por dia também já deve ter ouvido falar, certo?
Mas o que poucas pessoas conhecem são algumas formas de se fazer vídeos para o YouTube e publicar na plataforma.
Se você é uma dessas pessoas que procura gravar o melhor conteúdo para o seu negócio ou para sua audiência, mas procura um jeito a mais para se destacar entre as mais de 500 horas de conteúdo enviado a cada minuto pelo mundo, você está no lugar certo.
O que é um bom vídeo?
Para que você possa atrair mais pessoas para o seu negócio, visitar seu site e promover seu produto ou serviço, você precisa de um bom vídeo.
E um bom vídeo é feito de alguns elementos essenciais para poder não apenas atrair a atenção das pessoas, mas mantê-las até o final.
No mínimo, ao oferecer um produto ou serviço de qualidade e atrair a atenção das pessoas de fato, seu vídeo deve transmitir dois elementos básicos: profissionalismo e criatividade.
Profissionalismo não significa que seu vídeo deverá ter um alto valor de investimento de produção igual fazem em Hollywood.
Ele precisa ser direcionado para o interesse que seu público tem e apresentar algum tipo de benefício que você ofereça.
Além de ser profissional, ele deve ser criativo.
Hoje em dia vemos dezenas de vídeos nas redes sociais e no YouTube.
Mas se eles não forem criativos o suficiente, com no mínimo uma ideia nova ou até mesmo um texto diferente, uma trilha sonora combinando com o estilo, um ângulo de câmera diferente ou pouco executado, serão apenas mais vídeos em meio a tantos publicados diariamente no mundo.
7 práticas para você mudar a forma de fazer vídeos para o YouTube
Colocando em prática alguns conceitos sobre marketing aliado a produção de vídeos você poderá divulgar seu vídeo de forma mais fácil. Com esforço, dedicação e tempo, você conseguirá atingir bons resultados.
Prática número 1: resolva um problema
As pessoas procuram por soluções para problemas do dia a dia como consertar algo, comparar um preço, saber usar uma ferramenta ou software, construir algo, etc. Chamamos isso de informação de valor. E se você oferece conteúdo de valor gratuitamente (também podendo cobrar por algo mais completo e detalhado), as pessoas passam a se relacionar e interagir com seus vídeos.
E isso é uma das coisas que mais fazem a diferença na hora de escolher um vídeo, os “como [fazer], [montar], [preparar], [tirar], [proteger], [remover], [colocar], etc…” são formatos de vídeos para o YouTube altamente populares e que convertem de alguma forma (as pessoas curtem, compartilham, comentam, assistem novamente)…ou seja, elas dão valor quando algo de valor é oferecido gratuitamente.
Pare e pense: quantas vezes você já não leu comentários quando buscava pela solução de algum problema incansavelmente e que não achava uma resposta e, após assistir a um vídeo de 3, 4 minutos, a solução estava ali, pronta, detalhada e numa linguagem simples? Várias, não é?
Aquela impressora que não imprimia, o jogador que não passava de fase no videogame, aquela mancha que não saia do sofá, aquela máquina que não funcionava por nada e volta a funcionar…são incontáveis as soluções que buscamos e encontramos online quando assistimos um vídeo. Podem não ser tão criativos e nem filmados com a melhor câmera, mas foram objetivos, claros e resolveram nosso problema.
E essa é a prática número 1: crie conteúdo em vídeo para o que as pessoas buscam e não para o que você gostaria que elas buscassem.
Prática número 2: ensine, eduque, explique e exemplifique
Ensinar alguém a fazer alguma coisa é um dom.
E as pessoas adoram aprender.
Não é à toa que as plataformas de vídeo-aulas como Domestika, Udemy, Creative Live, Khan Academy, Coursera, Skillshare, entre tantas outras são tão populares.
Nem só de vendas os negócios sobrevivem. E se você souber combinar ensinamentos e agregar as vendas ao seu negócio, você tem uma excelente fórmula para engajar o seu público.
Foto de Chris Montgomery na Unsplash
Por exemplo, se você tem um pet shop e vende produtos para cães e gatos e oferece serviços como banho e tosa, por que não criar vídeos ensinando como adestrar seu pet em casa ou com manter o pelo do seu cãozinho mais macio e sem nós?
São conteúdos simples e objetivos que ajudarão seus atuais clientes e muito provavelmente atrairão novas pessoas que passarão a conhecer você e saber que, além das informações no vídeo, você também tem um pet shop que oferece outros produtos e serviços.
E como fazer isso? Através de uma chamada para ação que você colocará ao término do vídeo.
Esse formato é uma forma de entreter a audiência e ao mesmo tempo ensinar sem ser invasivo ou formal demais.
Atrair novas pessoas e engajar ainda mais quem já te conhece é a prática número 2: educar e ensinar para depois conectar.
Prática número 3: mostre o que os outros não mostram
Mostrar os produtos que você vende, o serviço que você oferece e o que sua marca representa para o mercado é algo que fazemos em uma apresentação em vídeo, certo?
E se você mostrar os bastidores disso tudo? Quem são as pessoas por trás da criação, do desenvolvimento? Onde é que a mágica acontece? Como tudo isso é feito?
Estamos falando de cenas dos bastidores!
Se você buscar no Instagram pelas hashtags #bastidores ou #makingof, você terá 920.493 e 1.987.203 buscas respectivamente.
Isso que dizer que as pessoas procuram pelo que está “por trás das cortinas”.
Foto de Jose P. Ortiz na Unsplash
É bonito vermos um bolo na vitrine de uma padaria, uma camiseta ou calça no cabideiro da loja, cenas de um filme ou qualquer outra coisa que vemos “pronto”.
Mas e se pudermos ver uma parte do processo de confecção do bolo, o processo de criação de uma estampa de camiseta, os atores se preparando para entrarem no set ou qualquer outro “segredo” que não é mostrado no produto ou serviço final?
Claro que, para isso, você deve ter a permissão ou autorização para que imagens como essas possam ser exibidas em público.
Ah, e também não é bom exagerar. Mostrar cenas de bastidores e o processo de making of é um dos conteúdos que você deve ter para variar o seu portfólio de vídeos.
Depoimentos autênticos de clientes e consumidores também é uma forma de mostrar o “por trás das cenas” e dar autenticidade ao seu negócio.
Quando vemos outras pessoas falando bem de um produto ou serviço, a tendencia é que outras pessoas passem a aceitar as opiniões e confiarem na marca.
Sendo assim, essa se torna a prática número 3: demonstre a autenticidade do seu negócio a partir de imagens sobre os bastidores.
Prática número 4: a comunidade do YouTube é um dos seus maiores alicerces
Você tem uma ideia genial para criar um vídeo.
Escreveu o roteiro, organizou a produção, editou, colocou várias hashtags, selecionou a categoria e está pronto para publicar.
Agora é esperar que curtidas, comentários e compartilhamentos chovam em seu canal, certo? ERRADO!
Isso até pode acontecer. E acontece. Mas geralmente isso acontece com canais com milhares de inscritos e vários vídeos publicados. Vários mesmo!
Então o que mais eu preciso fazer?
Interagir!
Não espere que as pessoas irão simplesmente surgir para assistirem seu vídeo ou que o YouTube irá recomendar toda vez que você postar um vídeo novo.
Além da relevância que seu canal e o próprio vídeo deve ter a partir de uma série de fatores, você precisa interagir com a comunidade.
E interagir é conhecer e se relacionar com outros criadores de conteúdo do mesmo nicho que o seu, participar de fóruns de criadores (online e presencial), mas acima de tudo, conversar com sua audiência.
Você precisa manter um diálogo constante e saudável com todos os que param para assistir a um vídeo seu.
Lembra dos números de vídeos para o YouTube que são publicados diariamente na plataforma? Pois bem, se alguém clicou e assistiu ao seu vídeo, agradeça e interaja sempre que possível.
Faça um comentário na seção de comentários, dirija uma palavra de agradecimento no vídeo e faça perguntas sobre o que gostariam de assistir nas próximas publicações.
O YouTube também é uma plataforma de interação social. Sem as pessoas para assistir, o criador não tem motivos para produzir bons conteúdos e sem os produtores, as pessoas não teriam informações suficientes para aprender, entreter e se informar.
Portanto, a prática número 4 é: interaja com sua comunidade e mantenha uma relação de amizade virtual com trocas de ideias e opiniões construtivas.
Prática número 5: mantenha o aspecto visual apropriado
A linguagem que você usa, o cenário ao fundo e a roupa que você veste fazem a diferença.
Procure utilizar uma linguagem fácil e adequada para o seu tipo de público.
Quando fazemos os primeiros vídeos, a tendência é nos mantermos um pouco travados e robotizados por conta da falta de prática e fluidez no processo. Mas com o tempo, vamos nos acostumando e nos soltando mais a cada vídeo que fazemos e publicamos.
A linguagem que você utiliza também é uma característica que você deve levar em conta principalmente para o tipo de público e mensagem que estiver transmitindo.
Não existe o certo ou errado para utilizar uma linguagem formal ou informal. O que existe é a maneira como trata o tema do seu vídeo e quem o assiste.
Se um médico dá dicas sobre “Como evitar problemas de coluna após os 50 anos” muito provavelmente irá abordar um tema mais sério e precisa fazer uso de uma linguagem mais técnica e um pouco mais formal para o seu público.
Se assistimos um vídeo sobre “Fazendo bolo de chocolate para festas infantis” ou “Onde comprar bicicletas de corrida”, a linguagem será menos formal e mais descontraída.
E uma linguagem formal ou informal também deverá estar de acordo com o tipo de vestimenta utilizado pelo interlocutor do vídeo e o local que estiver gravando.
Foto de Austin Distel na Unsplash
No exemplo do médico acima, muito provavelmente ele trajará um jaleco branco ou similar e gravando em um consultório, escritório ou em um ambiente semelhante a um espaço médico ou hospitalar, com cores brancas e bem iluminado. Não faria sentido se víssemos um médico abordando temas sobre saúde de camiseta num ambiente escuro ou mal iluminado, não é mesmo?
Assim como o médico, a cozinheira jamais daria dicas de receita de bolos em um ambiente que não fosse uma cozinha ou um espaço bem iluminado e com objetos que remetam alimentos, gastronomia e receitas culinárias.
Portanto, ao pensar na ideia do vídeo, planeje também onde e como você irá se apresentar e a forma mais adequada para se comunicar de forma a facilitar a compreensão do público e não o confundir.
Sendo assim, a prática número 5 é: se você quer ser uma autoridade em seu nicho para o seu público, se apresente como uma.
Prática número 6: a duração do vídeo é o seu melhor termômetro
Muitas pessoas perguntam: quanto tempo deve durar meu vídeo?
Antigamente falávamos: mantenha um vídeo longo de 10-15 minutos para que sua audiência compreenda tudo sobre o assunto.
Depois a dica era: vídeos devem ser curtos e objetivos, de no máximo 5 minutos para que as pessoas tenham o máximo de informação em um conteúdo mais condensado.
Mais tarde o conceito era: faça vídeos que tenham o tempo adequado ao tipo de mensagem que deseja transmitir. Esse tipo de argumento é muito válido, pois mostra que o vídeo deve ter o tempo ideal para entender a mensagem, seja longo, curto ou curtíssimo.
No entanto, hoje em dia, podemos dizer que a resposta mais apropriada para o momento é: depende de onde você irá postar.
Pois é. Os vídeos que vemos atualmente variam muito de duração. Encontramos vídeos desde 3 segundos a várias horas. Isso ocorre porque cada plataforma digital vem sendo tratada de uma maneira diferente de assistir.
Por exemplo, no TikTok, dificilmente os vídeos duram mais de 2 ou 3 minutos. A maioria deles são vídeos curtos de poucos segundos, as vezes de no máximo 3!
No Reels do Instagram, por terem disponibilidade para até 90 segundos, as durações variam bastante, mas muitos mantendo-se em até 60 segundos.
Já no YouTube (exceto YouTube Shorts que suportam vídeos de até 60 segundos), o tempo é um fator que dependerá do seu conteúdo.
Em média, vídeos tutoriais variam entre 10 e 20 minutos; entrevistas variam de 5 minutos até 60 minutos; palestras podem chegar a mais de 2 horas enquanto outros tipos de vídeos têm duração variada conforme o que pretendam apresentar.
Assim, a prática número 6 é: não se prenda a duração do vídeo ou em postar vídeos longos demais ou curtos demais apenas para agradar ao algoritmo do YouTube. Faça vídeos que tenham a duração suficiente para o que deseja transmitir para sua audiência.
Prática número 7: saia do convencional
O YouTube, por ser a plataforma de publicação de vídeos mais popular do mundo, tem vídeos de praticamente todos os temas imagináveis.
Veja abaixo quais são alguns dos tipos de vídeos mais comuns no Youtube:
1. Vlogs
Vlogs onde as pessoas compartilham determinados momentos de suas rotinas diárias, sozinhas ou em grupo como viagens, rotina fitness, moda, entre outros.
2. Vídeos Tutoriais
Vídeos Tutoriais onde ensinam habilidades específicas, como gastronomia, marcenaria, consertos/reparos, música e muitos outros.
3. Games
Games onde os jogadores compartilham suas partidas ou oferecem dicas, truques e estratégias de jogos.
4. Entretenimento
Entretenimento com vídeos de humor ou divertidos.
5. Análises de produtos (unboxing)
Mostrando análises e dando opiniões detalhadas e recomendações sobre produtos e tecnologia.
6. Documentários e Explicativos
Explorando um determinado assunto, como fatos históricos, saúde, política, ciência, entre outros.
7. Musicais
Videoclipes de artistas consagrados e independentes ou covers de músicas populares.
8. Opinião e notícias
Sobre temas atuais, opiniões pessoais ou notícias recentes.
9. Educativos
Para informar e aprender, como aulas de línguas, palestras e cursos online.
No entanto, existem alguns canais que, além de uma combinação de diferentes tipos de vídeos, começam a pensar em novos formatos como:
a. vídeos com perguntas frequentes:
Neste tipo de vídeo, você pode elaborar as perguntas mais frequentes recebidas de clientes para sanar dúvidas simples e rápidas, além de promover seu negócio. Ao invés de oferecer apenas um arquivo PDF para download com longos textos de perguntas, ofereça vídeos de Perguntas Mais Frequentes. Muitas pessoas preferem o aspecto visual e com certeza se sentiriam mais à vontade assistindo a um vídeo do que lendo uma longa lista de perguntas e respostas.
b. treinamento corporativo:
Sabe aqueles e-mails que funcionários de empresas recebem mensalmente sobre algumas práticas adequadas sobre a empresa ou sobre a política de privacidade e aspectos de segurança do uso da Internet no ambiente de trabalho? Então, por que não inovar a comunicação interna de sua empresa e enviar vídeos com pequenas dicas sobre estes assuntos para seus funcionários? Com certeza, um vídeo bem produzido, com uma trilha sonora agradável e uma linguagem criativa vão atrair a atenção e torna-los mais engajados ao seu negócio. Quer um exemplo simples? As companhias aéreas têm feito muito isso como complemento ao encarte disponível atrás dos assentos.
A Air France não ficou atrás. Em uma atmosfera parisiense levou entretenimento e cultura a bordo de suas aeronaves.
Já em um tom mais descontraído e humorístico, a British Airways convocou diversos humoristas e comediantes para atuarem em seu vídeo de segurança incluindo o famoso Mr. Bean.
A Quantas foi ainda mais além na criatividade e cinematografia. No ano de seu centenário (2020), em 8:20min apresentou não apenas as instruções básicas de segurança em voo como aproveitou o gancho histórico e contou um pouco de sua história a partir dos primórdios da aviação.
c. Campanhas de inclusão:
Vídeos que promovem campanhas de inclusão, ajudando a divulgar projetos sociais e ONGs que atuam em prol de causas importantes para a sociedade. Esse tipo de conteúdo vem ganhando cada vez mais espaço nas mídias digitais e a tendência é que se torne um dos temas mais abrangentes da Internet.
d. Webdocumentários:
Abordar histórias de pessoas comuns através de jornadas que inspiram e oferecem conhecimentos sobre diferentes culturas e comunidades. Não apenas pessoas famosas merecem destaque e holofotes. Se você conhece alguém que possui uma boa história para contar que esteja disposto(a) a compartilhá-la, por que não aproveitar e criar pequenos segmentos de histórias ou entrevista com estes personagens?
Além destas, existem outros tipos de vídeos que você pode fazer para sair do convencional e ativar novos interesses no seu público.
É notável que, cada vez mais, os criadores de conteúdo buscam inovar sua linguagem narrativa para recontar histórias de uma outra forma para seu público.
Portanto, essa é a prática número 7: saia do convencional a partir de ideias que também estejam conectadas ao seu público sem precisar reinventar a roda. Adapte conteúdos, inspire-se nos demais e busque por referências que falam a mesma língua que você.
Conclusão
Ao criar vídeos para sua audiência a partir de novas formas de recontar uma história, tenha a certeza de que as pessoas entendam com clareza o que você quer transmitir.
Se for promover um serviço ou produto, ensinar algo, informar ou qualquer outro assunto, faça com atenção e tenha como referência os comentários recebidos como termômetro para seguir no caminho ou ajustar os ponteiros.
Não esqueça de equilibrar o conteúdo com informação e entretenimento para que as pessoas tenham prazer em assistir e compartilhar. Enfatizar apenas um aspecto pode deixar o vídeo monótono e desinteressante ao invés de incentivar as pessoas a promoverem seu vídeo de forma gratuita.
Por fim, seja autêntico com suas palavras e conteúdo. As pessoas gostam de assistir vídeos feito de pessoas para pessoas. Pode parecer estranho, mas se a mensagem não for algo natural ao invés de um roteiro frio e automático, elas poderão abandonar seu vídeo.
E não subestime o poder de se promover. Adicione a chamada para ação ao final de cada vídeo. Pode ser um convite para acessarem seu site ou blog, visitar seu perfil no Instagram ou uma página do Facebook para que possa direcionar mais tráfego para seu site ou blog.
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