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✅ Última atualização em 21/09/2024

Ser produtor(a) audiovisual no Brasil é uma carreira promissora, porém com muitos desafios. Entenda o mercado e conheça suas oportunidades.

Estamos em meados do século XX e a TV em cores surge como um dos maiores avanços tecnológicos do século.

As primeiras transmissões experimentais de televisão em cores tiveram início na década de 1940 nos Estados Unidos.

No entanto, o desenvolvimento mais expressivo e a adoção generalizada da televisão em cores ocorreram na década seguinte.

Mais precisamente em 1953, a RCA (Radio Corporation of America) introduziu o primeiro sistema de televisão em cores comercialmente viável, chamado NTSC (National Television System Committee), que acabou se tornando o padrão de televisão a cores predominante na América do Norte.

Já no Brasil, a TV em cores teve sua primeira transmissão em 1972.

A pioneira foi a TV Tupi, que realizou a primeira transmissão experimental em cores no país durante a transmissão do GP de Fórmula 1 no autódromo de Interlagos em São Paulo.

Ao contrário da americana RCA, a TV Tupi foi a primeira emissora brasileira a adotar o sistema de cores PAL-M (Phase Alternating Line – M), desenvolvido especialmente para o Brasil, sendo posteriormente adotado como padrão nacional para transmissões coloridas.

O que faz um(a) produtor(a) audiovisual

O produtor ou produtora audiovisual é responsável por supervisionar e gerenciar todos os aspectos de uma produção audiovisual, desde a concepção da ideia até a distribuição final do produto.

Seja em filmes longa-metragem ou publicitários, séries de TV, vídeos corporativos, entre outros tipos de conteúdo audiovisual, o produtor(a) trabalha com roteiristas e diretores para desenvolver a ideia inicial do projeto além de analisar a viabilidade dos projetos, identificar o público-alvo e prever o retorno sobre investimento.

Além disso, ele/ela deve elaborar e gerenciar o orçamento do projeto, buscar financiamentos e investimentos, selecionar e contratar a equipe de produção, incluindo diretores, cinegrafistas, designers de som e editores e escolher locações, providenciar autorizações e alugar os equipamentos necessários.

Durante a etapa de produção, é de sua alçada supervisionar o processo de filmagem, garantindo que o cronograma e o orçamento sejam seguidos e estar atento(a) a problemas que surjam durante a produção, desde questões técnicas até logísticas.

Mas suas funções não param por ai!

Na etapa de Pós-Produção, o produtor(a) supervisiona o processo de edição, incluindo corte de cenas, adição de efeitos especiais e ajuste de som além de planejar e executar a estratégia de distribuição.

Produtor Audiovisual no Brasil

Com base em todas as suas tarefas, produtores de vídeo são verdadeiros contadores de histórias, trabalhando em ambientes criativos e com muitos prazos definidos.

Trabalhar em uma produção audiovisual exige uma compreensão clara do meio e de quanto dinheiro é necessário.

Contudo, um produtor(a) de vídeo tem a responsabilidade de educar seus clientes (traduzindo suas ideias e entendendo sua visão) para entenderem melhor que a decisão de certos elementos afeta o orçamento do projeto como um todo.

Por fim, produtores devem possuir a capacidade criativa e de saber contar histórias através da compreensão da história do cliente e sua necessidade de compartilhar.

Panorama do Audiovisual no Brasil

Vivemos um cenário muito confortável em relação ao consumo de vídeos no Brasil.

Segundo dados da Kantar IBOPE Media, os vídeos chegaram em 99.63% dos lares brasileiros em 2023!

De plataformas de streaming e conteúdo digital, cinema nacional, televisão tradicional e conteúdo independente até o YouTube, publicidade e documentários, os vídeos já tomam conta do consumo de produtos digitais pelo país.

Não importa a tela na qual ele seja visto. Smartphones, TVs, tablets e computadores, o consumo de vídeos tornou-se adaptável em todos os dispositivos digitais, tanto é que o tempo médio de consumo por dia de vídeos online dos brasileiros é de 2h e 23 min.

10,6% das pessoas assistem exclusivamente via smartphones.”

Os vídeos levam conhecimento, entretenimento e informação, conectam pessoas e marcas através do consumo multicanal e servem como ferramenta multidirecional para compra e venda de produtos e serviços.

Em outras palavras, profissionais de marketing e vendas utilizam vídeos para oferecer um produto ou serviço no online e fechar negócios no offline.

Essa omnicanalidade permite que os vídeos sejam usados não apenas para entreter e informar, mas também para vender e fidelizar.

Tanto é verdade que, de acordo com a pesquisa, 68% dos profissionais de marketing afirmaram que aumentarão seus investimentos em mídia em 2024.

Isso sem falar nos “Shoppable Vídeos”, vídeos interativos que permitem aos espectadores clicarem em itens apresentados no vídeo e comprá-los diretamente, sem sair da plataforma de visualização.

Esta tecnologia integra conteúdo de vídeo com funcionalidades de e-commerce, criando uma experiência de compra interativa e de conversão, reduzindo o número de etapas necessárias para uma compra.

Plataformas de vídeo como Instagram, YouTube e TikTok têm implementado funcionalidades de shoppable vídeos, aproveitando suas grandes bases de usuários no Brasil. Além delas, influenciadores digitais estão utilizando essa tecnologia para promover produtos de forma mais eficaz e medir diretamente o impacto das campanhas.

Marcas como Amaro e Boticário já utilizaram shoppable vídeos em suas campanhas, permitindo que os consumidores comprem produtos apresentados diretamente no vídeo.

E quando falamos em anúncios em vídeo, 41% dos brasileiros dão mais atenção aos anúncios em vídeo que em outros tipos de anúncios online.

O mercado de cinema no Brasil

Nos últimos 5 anos, o Brasil vem passando por momentos desafiadores do cinema nacional.

Desde a pandemia vemos um crescimento lento, porém gradual de produções e investimentos no setor.

Mas mesmo não estando ainda com os números que estava na pré-pandemia, segundo a ANCINE, o ano de 2023 trouxe números positivos, como o aumento de quase 20% no público e de 17,5% na renda.

A pandemia afetou o mercado de cinema no Brasil, com uma queda de 77% na bilheteria em 2020 comparado ao ano anterior. O público demorou a voltar às salas e isso também impactou em renda e na distribuição dos títulos.

Mas infelizmente não foram apenas as salas de cinema que sofreram com o “apagão” do público.

Muitas produções tiveram que ser adiadas ou canceladas tendo sido lançados apenas 40 filmes brasileiros em 2020 (note que, apenas em 2019 foram lançados 185 filmes).

O governo e diversas instituições tiveram que lançar programas de incentivo ao setor para ajudar na recuperação, incluindo linhas de crédito e incentivos fiscais.

Todo esse empenho resultou em uma recuperação na produção de filmes nacionais, com 125 filmes lançados em 2022.

No entanto, existe uma luz no fim do túnel para o cinema brasileiro.

A tendência é que o modelo híbrido, que combina lançamentos simultâneos em cinemas e plataformas de streaming, continue a crescer. Isso faz com que o alcance das produções seja ampliado e atenda a uma demanda crescente por flexibilidade de consumo.

A própria ANCINE juntamente com outros órgãos governamentais têm ampliado programas de incentivo e financiamento para o setor, visando estimular tanto a produção quanto a distribuição de filmes brasileiros.

Por conta disso, vemos uma melhoria na qualidade técnica e narrativa das produções brasileiras sendo reconhecida internacionalmente, aumentando a competitividade do cinema brasileiro em festivais e mercados estrangeiros.

A produção audiovisual no Brasil

O mercado da produção audiovisual no Brasil vem passando por várias mudanças significativas na última década, impulsionadas principalmente pela digitalização, dos avanços tecnológicos em equipamentos, mudanças nos hábitos de consumo de mídia pelo público e pelas políticas governamentais.

É notável o crescimento na indústria audiovisual brasileira, com um aumento do incentivo na produção de filmes nacionais, séries, programas de TV, vídeos online e conteúdo para plataformas de streaming.

Segundo dados da ANCINE atualizados em maio de 2024, entre 2021 e 2023 foram lançados em média 154 a cada ano, o que mostra que a indústria nacional continua forte e em desenvolvimento no segmento cultural.

E justamente por estarmos em uma era extremamente digital, é notável a ascensão e concorrência de plataformas de streaming como Netflix, Amazon Prime Video, Disney+ e Globoplay que vem mudando drasticamente a forma como consumimos conteúdo audiovisual.

Essa ascensão vem criando novas oportunidades para produtores e criadores de conteúdo, aumentando a demanda por conteúdo original e diversificado.

No entanto, vale observar que novas oportunidades tendem a ser criadas no mercado nacional uma vez que, conforme estudo realizado pela ANCINE e pelo Observatório Brasileiro do Cinema e do Audiovisual intitulado Panorama do Mercado de Vídeo por Demanda no Brasil em 2023,

“no conjunto das 24 plataformas da amostra selecionada para análise da presença do conteúdo brasileiro, foi possível identificar a presença de pouco menos de 9% de obras brasileiras (com CPB – Certificado de Produto Brasileiro da ANCINE), sendo cerca de 6,3% de obras brasileiras independentes constituintes de espaço qualificado.”

Isso mostra que o mercado audiovisual precisa de mais espaço no quesito de criação de conteúdo audiovisual para as plataformas de streaming e poder se solidificar ainda mais no meio digital de conteúdo por demanda.

Em resumo, as plataformas de streaming e as emissoras de TV precisam investir cada vez mais em produções originais brasileiras para atrair e reter assinantes novos e atuais.

Produção Audiovisual

Profissionalização e capacitação de profissionais

O crescente aumento de escolas e cursos, workshops e oportunidades de capacitação para quem deseja ingressar no mercado audiovisual tem ajudado a elevar o padrão de qualidade das produções brasileiras.

O avanço da tecnologia tem transformado o mercado, exigindo que os profissionais se atualizem constantemente.

Equipamentos de gravação de última geração, softwares de edição avançados e novas técnicas de animação e efeitos visuais são apenas alguns dos aspectos que requerem especialização.

Dentre as competências mais exigidas pelo mercado audiovisual encontram-se:

Técnicas

O profissional de audiovisual precisa ter conhecimento dos equipamentos que irá trabalhar como câmeras, lentes e suportes de movimentação, softwares de edição (incluindo alguns de efeitos especiais, manipulação de imagens 2D, modelagem 3D básica e design), design de som, iluminação, entre outros.

Criativas

Habilidade em contar histórias (também conhecido por Storytelling), direção de arte e roteirização.

Gerenciais

O profissional do audiovisual precisa ter o mínimo de conhecimento em gerenciar projetos de pequeno e médio porte, equipes multifuncionais e orçamentos.

Sociais

Habilidades de comunicação e trabalho em equipe são essenciais, dada a natureza colaborativa das produções audiovisuais.

O mercado audiovisual é altamente competitivo, exigindo que os profissionais se destaquem tanto pela competência técnica quanto pela criatividade.

E embora haja muitas oportunidades de formação, o custo pode ser um obstáculo para alguns aspirantes.

Mas como é possível aprender sem investir muito em cursos?

Através dos festivais de cinema e conferências presenciais o profissional pode encontrar oportunidades para networking e aprender sobre as tendências do setor.

Estudio de Produção Audiovisual

Também, através de cursos online nas plataformas como Coursera, Udemy, Udacity e muitas outras, é possível buscar por cursos acessíveis e de alta qualidade sobre diversos tópicos relacionados ao audiovisual.

E não podemos deixar de citar o YouTube como uma das maiores plataformas de conteúdo audiovisual gratuito de praticamente qualquer tema. Por mais que os conteúdos estejam “espalhados” e “fora de ordem”, com calma e paciência, é possível buscar por conteúdo de qualidade e informações altamente relevantes para quem está começando ou quer se aperfeiçoar na área.

Alguns exemplos de canais sobre audiovisual:

AICinematic

(em português)

EBAC ONLINE

(em português)

Videomaker

(em inglês)

Think Media

(em inglês)

Desafios da produção audiovisual no Brasil

Os desafios da produção audiovisual no Brasil são diversos e variam desde questões econômicas até aspectos estruturais e culturais.

1. Instabilidade econômica e política

Em 2019, houve uma série de cortes no Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), afetando diretamente a produção de filmes e séries.

Cortes nos incentivos fiscais e mudanças na política cultural reduziram recursos financeiros disponíveis para projetos, dificultando a viabilidade de novas produções.

No entanto, o mercado reaqueceu e vem retomando gradativamente o volume e o fluxo de trabalho.

2. Burocracia e regulamentação

Infelizmente ainda existem processos complexos para obtenção de licenças e autorizações. Produtores audiovisuais frequentemente enfrentam dificuldades na obtenção de alvarás de filmagem e liberação de verbas públicas, principalmente pequenos produtores.

Isso acaba atrasando produções e aumentando custos operacionais devido ao tempo e esforço necessário para lidar com a burocracia.

3. Financiamento e investimentos

Dependemos muito de editais e financiamentos governamentais para realizar projetos audiovisuais no Brasil.

Muitas produções dependem de editais públicos, que podem ser imprevisíveis e altamente competitivos.

E isso cria dificuldade em garantir financiamento estável e contínuo, obrigando produtores a buscar alternativas de financiamento privado ou até mesmo internacionais.

4. Infraestrutura e logística

Por mais que o Brasil seja um país de proporções territoriais de nível continental, existem limitações de estúdios e equipamentos em algumas regiões.

Embora grandes centros como São Paulo e Rio de Janeiro tenham uma boa infraestrutura, outras regiões carecem de equipamentos e estúdios adequados.

E isso impacta diretamente em um aumento dos custos e desafios logísticos, especialmente para produções fora dos grandes centros.

5. Competitividade e mercado saturado

Sim, competitivo e saturado. O mercado audiovisual brasileiro possui um vasto número de produções independentes, sendo altamente competitivo, com muitos produtores buscando visibilidade e financiamento.

Tal competitividade e saturação dificulta em se destacar e garantir uma ampla distribuição do conteúdo audiovisual, levando muitas produções independentes a permanecerem fora do circuito comercial.

6. Distribuição e exibição

Como citado acima, o monopólio das grandes redes de cinema, produtoras e redes televisão têm controle significativo sobre o mercado, dificultando a entrada de produções independentes e iniciantes.

E isso não é saudável para o mercado interno pois cria barreiras para a distribuição de bons filmes independentes em cinemas, séries, streaming e acabam limitando o alcance do público.

7. Capacitação e formação de profissionais

Esse é um dos aspectos que mais vem sendo vencidos pelo mercado.

Mas é preciso ressaltar que a necessidade de treinamento contínuo e especialização por conta da constante evolução tecnológica exige que os profissionais estejam constantemente atualizados.

No entanto, não são todos que possuem recursos suficientes para cursar uma faculdade ou fazer uma especialização por conta própria, o que acaba dificultando toda uma cadeia de produção em manter uma força de trabalho qualificada e atualizada, essencial para produzir conteúdo de alta qualidade.

8. Pirateamento e direitos autorais

O Brasil possui um alto índice de pirataria de conteúdo audiovisual.

Isso ocasiona uma perda de receita potencial e desincentivo ao investimento em novas produções devido à insegurança de retorno financeiro.

No entanto, sérias medidas vêm sendo tomadas para o combate a proteção dos direitos autorais e da propriedade do produtor brasileiro.

Conforme artigo atualizado em 25 de abril de 2023,

Com a medida, a ANCINE passa a atuar de forma articulada com a Secretaria dos Direitos Autorais e Intelectuais, do Ministério da Cultura e, consequentemente, novas propostas de aperfeiçoamento.

9. Diversidade e inclusão

Ainda vemos uma falta de representatividade em produções nacionais. Muitas delas ainda não refletem a diversidade cultural e étnica do Brasil.

E isso impacta negativamente limitando a diversidade de narrativas e perspectivas, o que pode afetar a autenticidade e a abrangência das produções.

10. Tecnologia e inovação

Embora haja um potencial enorme na adoção de novas tecnologias como realidade virtual e aumentada e da produção virtual, ainda é limitada devido a custos e falta de mão de obra qualificada.

Por conta disso, acabamos perdendo competitividade global e restrição ao acesso a novas formas de narrativa e produção.

No entanto, é importante salientar que tais desafios não são exclusivos apenas no Brasil.

Muitos outros países também enfrentam desafios similares na produção audiovisual com uma combinação de políticas públicas nem sempre eficazes, baixo investimento contínuo em infraestrutura e capacitação, além atrasos na inovação e adaptação às mudanças do mercado.

Mas produtores que conseguem superar parte desses desafios podem encontrar um mercado cheio de oportunidades, tanto local quanto internacionalmente.

Camera Sony de cinema

Conclusão

Ser produtor(a) audiovisual no Brasil pode ser sim uma carreira gratificante e promissora, mas também com muitos desafios assim como qualquer outra profissão.

Por conta do crescimento, especialmente com a popularização das plataformas de streaming investindo em produções locais, faz com que haja um aumento da demanda por conteúdo digital nacional e por seus profissionais.

E não apenas isso. Vídeos corporativos, filmes publicitários e conteúdo para redes sociais criam diversas oportunidades a cada ano com novas tendências e novas tecnologias.

Nosso país possui uma rica diversidade cultural e extremamente inspiradora para a produção audiovisual com produções que exploram cada vez mais temáticas locais com potencial de atrair tanto o público nacional quanto internacional.

Leis de Incentivos Fiscais como a Lei ROUANET (Lei Federal Incentivo à Cultura) e financiamentos disponíveis por meio de programas governamentais e agências como a Agência Nacional do Cinema (ANCINE) são portas para se criar oportunidade de trabalho e produção de obras audiovisuais.

A própria Lei do Audiovisual que visa fomentar a produção audiovisual cinematográfica nacional independente é um dos caminhos que muitos produtores passam a buscar.

E sem falar nas Leis e editais de fomento cultural como a Lei Paulo Gustavo e o PROAC, que também são fontes de financiamento para projetos audiovisuais.

Em resumo. Procurar não apenas entender, mas buscar fazer parte do universo audiovisual em todas as suas vertentes e, aos poucos, buscar pelo seu nicho de atuação, fará com que você tenha maiores chances de ser um produtor(a) audiovisual de reconhecimento no Brasil.

Explorar os meios do cinema, da TV e principalmente da internet assim como sua história, é um fator decisivo para entender de onde viemos, onde estamos e para onde o mercado caminhará.

Como dito anteriormente, competências técnicas e criativas apenas já não são mais suficientes; é preciso habilidades gerenciais e de liderança para controlar orçamentos, administrar equipes e prazos para o sucesso de uma produção.

E seja adaptável. Estabeleça uma rede sólida de contatos na indústria para que portas se abram e facilitem colaborações com outras produtoras, canais de distribuição e patrocinadores para viabilizar seus projetos.

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