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Toggle7 Erros Comuns na Produção de Vídeos que Você Pode Evitar Para Melhorar Seu Conteúdo
Evite cometer erros na hora de produzir conteúdo audiovisual para redes sociais e YouTube e eleve a qualidade da sua produção de vídeos.
Produzir conteúdo audiovisual que impacte e ofereça valor para seus clientes nas redes sociais e no YouTube tornou-se uma parte crucial da comunicação digital.
No entanto, muitos criadores iniciantes podem cometer erros que comprometem a qualidade de seus vídeos.
Apesar de serem erros básicos, simples e que muitas vezes passam despercebidos, é importante que você faça uma análise mental em cada um destes erros antes mesmo de entregar os vídeos para seu cliente ou postá-los.
Você notará que, com o tempo, esses erros serão facilmente corrigidos à medida que for fazendo vídeos e aprimorando seu conteúdo para a audiência.
Os 7 maiores erros na produção de vídeos
1. Iluminação inadequada: o inimigo número 1 da qualidade visual
Por muitas vezes eu mesmo já produzi vídeos que pensei que seriam notáveis e que ganharia muitas curtidas e comentários.
Tinha uma ideia que poucos ainda tinham.
Entendia do escopo do projeto como ninguém.
Possuía todo equipamento (câmera e lentes) que precisava para aquele tipo específico de vídeo.
Elaborei um roteiro básico, mas que ajudaria e controlar o tempo de produção e o caminho a seguir.
Sabia quais cenas teriam cortes e o tempo aproximado de cada uma delas.
E acreditava que a iluminação que eu tinha em mãos seria suficiente.
Tudo correu bem nas etapas de pré e na produção. Do início ao fim.
Porém, na última etapa, a de pós-produção, tive uma surpresa. E que não foi nada boa.
Não havia ajuste no programa de edição (usava o Adobe Premiere na época) que melhorasse a iluminação em termos de correção (aumento de brilho e redução das sombras).
E foi aí que bateu o desespero: como divulgar um vídeo com um roteiro interessante, mas que não dava pra ver quase nada?
E mesmo usando os recursos do programa, o ruído na imagem era nítido ao tentar “clarear” as cenas usando Curves, Fast Color Correction e Brightness and Shadow (ferramentas para correção de cor).
Ou seja, todo o tempo investido foi para o ralo em questão de minutos a partir do momento em que comecei a importar os arquivos de vídeo do cartão de memória para o computador.
A sorte era que o projeto era apenas para portfólio que seria usado como apresentação para atrair novos clientes.
Claro que não foi publicado.
Diante disso, é fato dizer que a iluminação é a espinha dorsal de qualquer produção de vídeos.
Muitos criadores negligenciam esse aspecto (ou acham que “qualquer luz serve para todo tipo de projeto”), resultando em vídeos mal iluminados e sem nenhum atrativo visual.
Claro que, para alcançar uma iluminação profissional, ninguém precisa gastar rios de dinheiro em uma iluminação caríssima.
É possível criar excelentes conteúdos com apenas um abajur se for usado da maneira correta.
E justamente para evitar esse erro, você precisa estar certo de utilizar as luzes adequadas para iluminar a cena ou o objeto.
E não podemos esquecer da luz natural.
A iluminação natural pode ser sua maior aliada na produção de vídeos. E é gratuita!
Por isso, experimente diferentes fontes de luz (ou uma combinação de iluminação natural com artificial) e teste imagens para que você possa encontrar a iluminação ideal para o seu tipo de projeto.
Assista referências de vídeos que considere bem iluminados (de vlogs a filmes em geral) e invista em iluminação artificial se necessário para que você aprenda a equilibrar as sombras e brilhos na imagem para criar uma estética visual atraente.
2. Ignorar a qualidade do som: o vilão do engajamento
Qualquer pessoa suporta um vídeo com qualidade de imagem mediana.
Mas um vídeo com qualidade de áudio que não seja no mínimo boa, dificilmente será assistido.
Um áudio ruim (trilha sonora, voice-over, som ambiente) pode arruinar até mesmo o vídeo mais bem produzido. Não importa de que tipo ele seja.
Pare e pense como as pessoas assistem vídeos hoje em dia.
Muitas das vezes elas estão usando fones de ouvido.
E, ao usar fones, o áudio fica muito mais nítido do que se ouvirmos pelos falantes do celular ou computador.
Ou seja, se a qualidade do áudio não atender aos padrões mínimos de qualidade, seu vídeo provavelmente será descartado.
Portanto, utilize microfones externos para capturar um áudio nítido, seja no smartphone ou na câmera digital, e edite cuidadosamente para eliminar possíveis ruídos na pós-produção.
Barulhos de fundo, eco e microfonia podem não apenas tirar a atenção, mas causar uma péssima impressão.
Atualmente, com a qualidade dos microfones para dispositivos móveis, com ou sem fio, de lapela ou mini boom, só capta um áudio de baixa qualidade quem de fato não dá atenção ao conteúdo.
Novamente, certifique-se de usar um microfone de qualidade na produção de vídeos e faça testes para detectar ruídos indesejados.
E quando estiver editando, lembre-se de ajustar o volume da trilha sonora (quando houver) para que ela não sobreponha sua voz.
Ao editar o áudio, muitos programas de edição possuem barras medidoras de áudio. Elas servem para verificar se o volume do áudio (voz, trilha ou ambiente) não estão “estourando” ou estão baixa demais. Tome por base essas barras e faça os ajustes para que o som não ultrapasse o limite de zero.
3. Não editar o conteúdo corretamente: menos é mais
A edição é uma ferramenta poderosa na produção de vídeos.
Mas quando utilizada de maneira excessiva, pode ter efeitos danosos à qualidade do vídeo.
Quando a edição é aplicada de forma exagerada, há o risco de perder a autenticidade do conteúdo.
Efeitos visuais extravagantes e transições chamativas feitas apenas para enfeitar e sem um propósito podem criar uma atmosfera artificial, deixando o vídeo menos interessante.
Edições excessivas podem distrair a atenção do espectador do conteúdo principal.
Se você começar a aplicar transições em praticamente todos os cortes ou aplicar efeitos visuais como zoom ou espiral, poderá desviar o foco da mensagem que você está tentando transmitir, prejudicando a compreensão e a retenção de informações.
A edição exagerada pode atrapalhar o fluxo narrativo do vídeo.
É preciso estudar e compreender por que determinado ponto da cena deve ter um corte ou deixá-lo um pouco mais longo.
Se você cortar antes do tempo (e isso aprendemos com o tempo e prática), sua narrativa ficará fragmentada, dificultando a compreensão da história contada.
O mesmo serve para movimentos em câmera lenta.
Tal efeito é interessante e destacam uma cena do vídeo.
Mas seu uso deve ser extremamente balanceado, pois em excesso, ninguém aguentará ficar assistindo longas cenas em câmera lenta por mais bonitas que sejam.
Os filtros de cores, um dos efeitos mais populares dos últimos tempos nas redes sociais, devem também ser usados com parcimônia, pois em excesso, podem prejudicar a qualidade visual do vídeo.
E seja consistente.
A falta de consistência na estética visual pode resultar em uma edição desordenada.
Filtros, câmera lenta, transições para todos os lados, fade-ins e fade-outs em vários cortes, etc, com certeza trarão uma distração desnecessária ao seu vídeo.
Em outras palavras, procure manter uma paleta de cores consistente, estilo de edição uniforme e uma aparência visual alinhada ao tom do seu conteúdo.
Usando esses esses elementos com moderação na produção de vídeos, você garantirá que seu vídeo será efetivo na questão da edição ao invés de sobrecarregar a experiência do espectador.
Revise seu vídeo. Seja crítico(a) com você mesmo. Pergunte a si mesmo se cada transição que você inseriu, se o efeito ou corte que você fez foi feito no tempo certo e se há uma coesão narrativa na sua história. Se uma dessas respostas for não, volte e corrija esses elementos para garantir uma edição mais equilibrada e uma experiência visual mais envolvente.
4. Falta de roteiro: o caminho para a desorganização
Neste aspecto serei repetitivo assim como em outros artigos aqui no blog: criar vídeos sem um roteiro sólido é como embarcar em uma jornada sem mapa ou GPS.
Um roteiro bem elaborado é a melhor rota de qualquer produção de vídeos.
A ausência dessa estrutura fundamental pode resultar em desorganização, falta de clareza e até mesmo em um vídeo sem nexo.
E como a falta de roteiro pode afetar negativamente a qualidade do vídeo?
Sem um roteiro, a narrativa do vídeo pode tornar-se desordenada e confusa.
Ideias dispersas e a falta de uma linha de raciocínio clara podem levar a uma experiência que o espectador se sentirá perdido.
E não é só isso.
Sem um roteiro, seu vídeo pode se desviar do assunto principal, tornando-se difícil de seguir e compreender, sem continuidade e comprometer a eficácia da mensagem.
Mas como que a audiência irá notar a falta de um roteiro?
De fato, dificilmente alguém irá dizer que este ou aquele vídeo foi feito sem roteiro.
Mas se algo na narrativa, continuidade, conexão com os fatos ou mesmo algo faltando na história ou que não faça sentido, a audiência pode até não perceber a ausência de um roteiro, mas notará algo de errado no vídeo.
Portanto, não subestime a importância do roteiro.
Não pule essa etapa crucial.
Muitos de nós criadores podemos nos sentir tentados a gravar sem um roteiro.
E, ao nos acostumarmos a fazer vídeos sem roteiro, acabamos deixando de lado o planejamento inicial de todo o vídeo.
Lembre-se de que um roteiro não precisa ser engessado; ele pode servir como um guia flexível com tópicos, palavras, lembretes curtos ou o que mais for conveniente para você.
Permita-se ajustar conforme necessário durante a gravação, mas mantenha a estrutura central para garantir que seu vídeo seja coeso, informativo e atraente.
A falta de roteiro pode ser o caminho para a desorganização, mas o planejamento prévio pode deixar seu fluxo de trabalho mais dinâmico e prático na produção de vídeos.
Papel e caneta na mão. Escreva qualquer coisa que vá ajudá-lo(a) a seguir uma linha de raciocínio das etapas que você deve seguir no seu vídeo. Simples. Se você dividir seu vídeo em 3 segmentos com início, meio e fim, já é o suficiente. A partir daí, faça anotações pessoais para que VOCÊ não se perca no caminho. E pode acreditar, é muito fácil se perder ou esquecer de uma parte do vídeo quando estamos na correria.
Identifique os pontos-chave que deseja abordar, organize as informações de maneira lógica e pontue a forma como você irá gravar o vídeo. Mesmo em vídeos mais curtos, um simples roteiro estruturado pode fazer a diferença entre uma comunicação eficaz e a falta de clareza.
5. Gravar em baixa resolução: a primeira impressão conta
Falar em qualidade de imagem é falar sobre a nitidez, o brilho, o contraste e o equilíbrio de cores na medida certa de cada cena na imagem.
Não podemos apontar apenas um fator como determinante para gravar vídeos em alta resolução.
Não é a resolução em si (1920×1080, 4K ou 8K); não é apenas a iluminação bem posicionada; não é só o áudio bem captado; não é uma edição impecável com cortes precisos e duração correta.
É tudo isso em conjunto e mais um pouco.
Já se sabe que a qualidade visual desempenha um papel crucial na atração e retenção do público em vídeos para redes sociais, YouTube e outros meios digitais.
Ignorar esse aspecto pode ter impactos significativos na experiência do espectador.
A imagem é a primeira coisa que vemos, claro. Na sequência, começamos a reparar no áudio, na definição, na nitidez e por aí em diante.
Vídeos com baixa qualidade visual pode transmitir uma impressão negativa sobre a credibilidade e profissionalismo do criador.
Mas precisamos entender também que, muitos dos vídeos que gravamos simplesmente apertamos o botão no celular e deixamos que ele faça tudo sozinho.
Essa prática é muito comum quando fazemos Stories no Instagram e Facebook, vídeos curtos no TikTok ou Shorts do YouTube.
Mas um vídeo que produzimos para nosso negócio de forma mais elaborada requer uma série de aspectos a serem considerados.
E é aí que entra o fator da qualidade que precisamos considerar.
Os espectadores podem associar uma produção de vídeos visualmente fraca a um conteúdo de menor qualidade, independentemente do que você deseja transmitir.
E se a qualidade da imagem não for adequada, os detalhes podem se perder e as pessoas não irão compreender o vídeo.
Isso é especialmente relevante quando se trata de demonstrações, tutoriais, reviews ou qualquer conteúdo que dependa da clareza visual.
Uma das principais causas da baixa qualidade na imagem é utilizar uma câmera de baixa qualidade, como câmeras ou smartphones muito antigos que não possuam recursos de gravação em Full HD (1920×1080).
No entanto, acredito que hoje isso não seja mais problema para a maioria das pessoas.
A qualidade visual também está diretamente relacionada à iluminação.
Ignorar a importância de uma iluminação adequada pode fazer com que seu vídeo saia escuro, com sombras excessivas ou áreas mal iluminadas.
Um pouco menos perceptível, mas não menos importante é a composição visual da imagem.
Esse fator não está diretamente relacionado a uma imagem ruim, mas em se tratando de qualidade de imagem, a falta de equilíbrio na composição ou uma paleta de cores mal escolhida podem impactar negativamente a experiência visual.
Não ignore os requisitos de imagem da rede social que você irá postar.
Por exemplo, se você tiver em mente que fará um vídeo para o YouTube e depois queira colocá-lo nos Stories do Instagram, saiba que haverá um corte na imagem caso preencha toda a tela no Instagram.
Isso acontece porque o vídeo para o YouTube geralmente é gravado na horizontal. Ao colocá-lo nos Stories, você tem dois caminhos:
- manter o aspecto 16:9 (retangular) e mantê-lo integro em relação a imagem (ou seja, não aumentar o tamanho);
- esticá-lo até que preencha toda a tela.
Particularmente, esticar não é minha primeira opção. A não ser que o vídeo original tenha sido gravado em resolução 4K. Nesse caso, talvez você ocorra em um pequeno corte da imagem, mas manterá a resolução no geral.
Veja o exemplo abaixo:
Portanto, na hora de produzir imagens com qualidade:
- Se possível, invista em uma boa câmera ou smartphone.
- Dedique tempo para entender a importância da iluminação e como ela afeta a qualidade visual.
- Planeje a composição visual de cada cena (mesmo em um simples vídeo tutorial). Certifique-se de que os elementos estejam equilibrados (objetos em cena, fundo, sua roupa), a paleta de cores seja apropriada (cores coesas umas com as outras) e a cena bem enquadrada.
- Considere onde seu vídeo será publicado. Verifique se ele mantém a qualidade e a clareza em telas menores, como smartphones, garantindo uma experiência consistente para todos.
Antes de gravar, verifique em configurações na câmera ou smartphone quais são as opções de resolução de vídeo disponíveis. Mantenha no mínimo 1080p 30fps para um aproveitamento na hora de publicar nos canais digitais.
6. Não conhecer e interagir com seu público-alvo: a chave para a relevância
Conhecer o público-alvo é fundamental para o sucesso de qualquer estratégia de conteúdo, seja um post de blog, um texto nos Stories ou vídeos em geral.
Não compreender quem são seus espectadores pode resultar em uma desconexão significativa entre o conteúdo oferecido e as expectativas do público.
Se o conteúdo que você produzir não ressoar com os interesses do público-alvo, haverá uma desconexão imediata.
Os espectadores podem perder o interesse, pois não se sentirão representados ou envolvidos pelo que está sendo apresentado.
Quando não sabemos para quem estamos falando ou falamos para todo mundo, a abordagem será inadequada na entrega da mensagem.
A linguagem, o tom e o estilo podem não estar alinhados com as preferências do espectador, resultando em uma mensagem mal compreendida ou ignorada.
Sem entender as necessidades e desejos do público-alvo, você pode perder oportunidades de engajamento e aos poucos se distanciar cada vez mais.
Ao ignorar a importância da pesquisa para qual público você deverá se direcionar é uma das principais causas de uma comunicação defasada.
Se você não investe tempo em compreender quem são seus espectadores pode acabar criando conteúdo para ninguém.
Hoje em dia é bem mais fácil encontrar ferramentas de análise de dados com informações valiosas sobre o comportamento do público.
Não utilizar essas ferramentas para analisar dados demográficos, preferências e padrões de visualização pode resultar em uma falta de entendimento sobre quem está assistindo.
Raramente seu público será homogêneo.
Assim como existem diferentes faixas etárias, gênero e localidades, os interesses também variam.
Por isso, você deve conduzir pesquisas e enquetes para entender as preferências, interesses e expectativas do seu público.
Isso pode ser feito por meio de plataformas de mídia social, e-mails ou outras formas de interação direta.
Ferramentas analíticas como Google Analytics para iniciantes ajudam a examinar dados demográficos, como idade, localização e gênero para obter um perfil mais detalhado sobre seu público.
Os comentários e feedbacks dos espectadores em posts e vídeos do YouTube valem ouro! Não os desperdice.
Isso pode oferecer insights valiosos sobre o que o público aprecia e quais são suas expectativas.
Portanto, conhecer seu público-alvo colocará você em uma posição mais forte para criar conteúdo relevante e significativo.
Não subestime a importância de conhecer quem está do outro lado da tela com “achismos”, já que, se você deseja conversar com um público que busca sobre petshop, evite públicos que buscam por carros, nutrição ou temas fora desse contexto.
Antes mesmo de começar a fazer vídeos, realize pesquisas de público e analise os comentários para entender melhor as preferências de sua audiência e, assim, poder produzir vídeos mais direcionados.
7. Não promover o conteúdo corretamente.
Não otimizar seus vídeos para as especificidades de cada uma das mídias sociais pode ser um obstáculo significativo para você alcançar seu público verdadeiro.
Cada rede social tem suas particularidades, e ignorar essas nuances pode não trazer os resultados que você espera.
Pelo fato de cada plataforma de mídia social ter suas especificações técnicas para o envio de vídeos, se você não otimizar seu conteúdo conforme cada uma pode resultar em vídeos cortados, baixa resolução e com duração errada.
As redes sociais possuem seus públicos. E você deve se adequar a cada uma delas.
Ou seja, se seu vídeo não se alinha com as expectativas de um público que espera assistir vídeos curtos como no TikTok, busque a plataforma que melhor se enquadra no perfil correto.
Por exemplo, vídeos mais longos e voltados para um público que busca dicas de negócios, carreira, profissões e atualizações do mercado corporativo, o Linkedin pode ser sua aposta.
Editar o vídeo para cada plataforma é fundamental para se adequar a elas.
Se você gravou um vídeo para o YouTube e quer postar também no Instagram, TikTok e X, faça cortes menores, uma edição mais dinâmica e talvez inclua legendas e voice over.
Aliás, as legendas são cruciais para vídeos nas redes sociais, onde muitas pessoas assistem sem som.
Muito se fala em horário ideal para publicar conteúdo nas redes sociais.
Porém, o que você precisa identificar é o que funciona para você. Não existe uma receita para dia e horário, mas diferentes horários e dias da semana para entender quando seu público está mais ativo.
E isso você irá notar quando começar a se engajar e responder a comentários, fazer perguntas e incentivar a interação.
O envolvimento é valorizado pelos algoritmos e ajuda a manter seu conteúdo visível.
A otimização para mídias sociais não apenas melhora a visibilidade do seu conteúdo, mas também fortalece sua conexão com o público.
Portanto, ao publicar seus vídeos, não apenas compartilhe, mas otimize. Afinal, nas redes sociais, a otimização é a chave para expandir sua influência digital e tornar seu conteúdo verdadeiramente impactante.
Se você usa programas como Adobe Premiere, Final Cut Pro ou similar, comece editando o conteúdo de maior duração e depois edite cortes menores para as redes sociais sem repetir muito as cenas/falas para que o público possa assistir conteúdo do mesmo tema, porém sem repetições.
Conclusão
Evitar esses sete erros comuns na hora de produzir vídeos vai ajudar a melhor seu conteúdo.
Isso pode ocorrer de forma direta ou indireta.
Ao dar atenção à iluminação, áudio, edição, roteiro, qualidade visual, público-alvo e otimização para mídias sociais, você notará que aos poucos seus vídeos se tornarão mais relevantes em diversos aspectos.
Não há problema algum em errar.
Iniciar na produção de vídeos é desafiador, mas é na superação dos obstáculos e aprendizado com os erros que se constrói uma base sólida.
O primeiro passo é o mais difícil, mas também o mais crucial.
Não espere pela perfeição desde o início. Comece com os recursos que você tem, mesmo que sejam limitados.
O ato de começar é mais importante do que ter tudo perfeitamente planejado.
Os primeiros vídeos serão seus laboratórios de experimentação audiovisuais.
Teste diferentes estilos, formatos, e técnicas de gravação e edição.
Não tenha medo de sair da sua zona de conforto.
Se algo não saiu como planejado, pergunte-se: foi um problema de iluminação? Uma edição ficou sem graça? Esqueci de algo? A imagem não está boa?
Ao entender o que saiu errado, pode ter certeza que nos próximos você acertará!
Não estamos aqui para fazer filmes longa-metragem. Mas é importante saber que grandes diretores e cineastas começaram do zero como Quentin Tarantino, Robert Rodrigues e tantos outros.
E não vamos longe.
YouTubers brasileiros também começaram com bem menos como Whindersson Nunes, KondZilla, entre outros que hoje já fazem sucesso com vídeos no meio digital.
Produzir vídeos é uma jornada contínua de autodescoberta e aprimoramento assim como fizeram estes brasileiros.
Portanto, não tenha medo de errar, apenas comece com o que tem, teste, publique, analise e corrija.